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terça-feira, 11 de outubro de 2011

LIVRO DO PROFETA NAUM


Naum (Na)
É pequeno e desconhecido. O seu autor é erudito, pois seu estilo é elevado. Tem facilidade para construir frases em hebraico, que poucos autores têm. É também poeta. 1.2 até 2.2., o texto hebraico é um acróstico. Cada verso começa com uma letra do alfabeto hebraico. É também um homem de fervor nacionalista. Além do seu livro, nada mais se sabe sobre ele.A linguagem é poética, vigorosa e figurada, sublinhando a intensidade do tema com o qual Naum luta.

AUTOR:
Naum, cujo nome significa “confortador”, “cheio de conforto” ou “consolação” é desconhecido, a não ser pelo breve título que inicia sua profecia. Sua identificação como um “elcosita” não ajuda muito, visto que a localização de Elcose é incerta. Carfanaum, uma cidade da Galiléia, tão proeminente no ministério de Jesus, significa “Aldeia de Naum”, e alguns têm especulado, mas, sem prova concreta, que seu nome deriva do profeta. Ele profetizou a Judá durante os reinados de Manassés, Amom e Josias. Seus contemporâneos foram Sofonias, Habacuque e Jeremias.

DATA:
Em Na 3.8-10, o profeta narra o destino da cidade egípcia de Tebes, que foi destruída em 663 aC. A queda de Nínive, ao redor da qual todo o livro gira, aconteceu em 612 aC. A profecia de Naum deve ser datada entre esses dois acontecimentos, visto que ele olha para trás para um e à frente para outro. É mais provável que sua mensagem tenha sido entregue pouco antes da destruição de Nínive, talvez quando os inimigos da Assíria estavam colocando suas forças em ordem de batalha para o ataque final.

VERSÍCULO CHAVE: 1.7, 1.9 e 3.19
PONTOS DE CONTATO ENTRE NAUM E JONAS:
Esses dois profetas ocuparam-se só de Nínive: Jonas, cerca de 780 a.C. e, Naum, mais ou menos em 630 a.C., um distante do outro uns 150 anos.  Há quatro pontos de contato entre Naum e Jonas:
1. – Ambos pregaram à mesma cidade, Nínive, capital da Assíria.
2 – A mensagem de Jonas é de misericórdia e a mensagem de Naum é de destruição.
3. Apenas estes dois livros na Bíblia terminam com uma pergunta. Em Jonas 4.11 e em Naum 3.19b
4 – Juntos ilustram o modo de Deus tratar com as nações: prolongando o dia da graça, mas no fim castigando-as por seus pecados

CONTEXTO HISTÓRICO:
A cidade de Nínive – Que cidade era para merecer a atenção de dois livros da Bíblia?
1. - Nínive é uma tradução de “Ninua” (Assírio) e “Nina” (sumério), deusa Istar. Era uma das maiores divindades dos assírios. Era a deusa da guerra e do amor. Em Jr 7.18 é chamada de “a rainha do céu” (chegou ser adorada em Judá).
2. – A cidade foi fundada por Ninrode (Gn 10.11). É uma das cidades mais antigas, já era habitada há 7000 anos. Ninrode “foi o primeiro a ser poderoso na terra” e “poderoso caçador diante de Javé” (Gn 10.8,9). O primeiro escravizador do mundo. O primeiro homem a tentar dominar o mundo, subjugando os homens. É o primeiro grande homem sem piedade e, por poder demoníaco, a tentar ser um imperador mundial, tipo Adolf Hitler.
3.- Os assírios eram cruéis no trato com os vencidos: decepavam-lhe as mãos e usavam a empalação:as pessoas eram levantadas e sentadas sobre uma aguda estaca e deixadas ali para morrer. Por isso Nínive é o império da crueldade e da opressão. A cidade tipifica o homem rebelde, desafiando Deus e desejando se impor sobre o seu próximo.
O reino dos Assírios havia sido uma nação próspera durante séculos, quando o profeta Naum entrou em cena. Seu território se mudou com o passar dos anos por causa das conquistas e derrotas dos seus governantes, localiza-se ao norte da Babilônia, entre e além dos rios Tigre e Eufrates. Documentos antigos atestam a crueldade dos assírios contra outras nações. Os reis assírios vangloriam-se de sua brutalidade, celebrando o abuso e a tortura que eles impuseram sobre os povos conquistados.
A queda do império Assírio, cujo clímax foi a destruição da cidade de Nínive, em 612 aC, é o assunto da profecia de Naum. O juízo que cai sobre o grande opressor do mundo é o único motivo para o pronunciamento de Naum. Conseqüentemente, o profeta é judicial em seu estilo, incorporando antigos “oráculos de julgamento”.

CONTEÚDO:
O livro de Naum focaliza-se num único interesse: a queda da cidade de Nínive. Três seções principais, correspondentes aos três capítulos, abrangem a profecia. A primeira descreve o grande poder de Deus e como aquele poder opera na forma de proteção pra o justo, mas de julgamento para o ímpio. Embora Deus nunca seja rápido em julgar, sua paciência não pode ser admitida sempre. Toda a Terra está sob o seu controle; e, quando ele aparece em poder, até mesmo a natureza treme diante dele (1.1-8). Na sua condição de miséria e aflição (1.12), Judá podia facilmente duvidar da bondade de Deus e até mesmo questionar os inimigos de seu povo (1.13-15) e remover a ameaça de uma nova angústia (1.9). A predição do juízo sobre Nínive forma uma mensagem de consolação para Judá (1.15)
A segunda seção principal, descreve a ida da destruição para Nínive (2.1-3). Tentativas de defender a cidade contra seus atacantes serão em vão, porque o Senhor já decretou a queda de Nínive e a ascensão de Judá (2.1-7). As portas do rio se abrirão, inundando a cidade e varrendo todos os poderosos, e o palácio se derreterá (2.6). O povo de Nínive será levado cativo (2.7); outros fugirão com terror (2.8). Os tesouros preciosos serão saqueados (2.9); toda a força e autoconfiança se consumirão (2.10). O covil do leão poderoso será desolado, porque “Eis que eu estou contra ti, diz o Senhor dos exércitos” (2.11-13).
O terceiro capítulo forma a seção final do livro. O julgamento de Deus parece excessivamente cruel, mas ele é justificado em sua condenação. Nínive era uma “cidade ensangüentada” (3.1), uma cidade culpada por espalhar o sangue inocente de outras pessoas. Ele era uma cidade conhecida pela mentira, falsidade rapina e devassidão (3.1,4). Tal vício era uma ofensa a Deus; portanto, seu veredicto de julgamento era inevitável (3.2-3, 5-7). Semelhante a Nô-Amom, uma cidade egípcia que sofreu queda, apesar de numerosos aliados e fortes defesas. Nínive não pode escapar do julgamento divino (3.14-15). Tropas se espalharão, os líderes sucumbirão e o povo se derramará pelos montes (3.16-18). O julgamento de Deus sobreveio, e os povos que a Assíria fez outrora vítimas tão impiedosamente baatem palmas e celebram em resposta às boas-novas (3.19).

O ESPÍRITO SANTO EM AÇÃO:
Nenhuma referência especifica acerca do ES ocorre no Livro de Naum. Todavia, a obra do Espírito na produção da profecia e na direção dos acontecimentos descritos no livro deve ser admitida.
O cabeçalho do livro descreve-o como “visão de Naum “ (1.1). O ES funciona aqui como o Revelador, Aquele que abre pra Naum o drama que revela diante e comunica a mensagem do Senhor que ele está encarregado de entregar.
O ES também deve funcionar como o Grande Instigador na queda de Nínive. Os inimigos, dentre eles os filhos da Babilônia, os medos e os citas, juntam suas forças contra os assírios e saqueiam a cidade. Deus usa agentes humanos para executar seu julgamento, mas atrás disso tudo está a obra do seu Espírito, instigando, impelindo e punido de acordo com a vontade de Deus. Pela obra do Espírito, o Senhor convocou suas tropas e as levou para a batalha vitoriosa.

ESBOÇO DE NAUM
I. Título
II. O veredicto de Deus 1.1-15
O zelo de Deus 1.2-6
A bondade de Deus 1.7
O julgamento de Nínive 1.8-14
A alegria de Judá 1.15
A vingança de Deus 2.1-13
A destruição de Nínive 2.1-12
A declaração do Senhor 2.13
IV. A vitória de Deus 3.1-19
Os pecados de Nínive 3.1-4
O cerco de Nínive 3.5-18
A celebração sobre Nínive 3.19

Fonte: 
Bíblia Plenitude
www.vivos.com.br
Halley, Henry H. - Manual Bíblico
A Bíblia da Mulher - Editora Mundo Cristão


Compilado por: Asp. Cláudio Carmello

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