O Livro
de Jó ou Job (em hebraico: אִיּוֹב),
cujo nome significa voltado sempre para Deus, é um dos livros mais antigos da Bíblia
e um dos livros sapienciais (Diz-se dos
livros do Antigo Testamento que contêm sobretudo sentenças morais (os
Provérbios o Eclesiastes o Cântico dos Cânticos) em oposição aos livros
históricos.) do Antigo Testamento e da Tanakh (Tanakh ou Tanach é um acrônimo utilizado dentro do judaísmo para denominar seu conjunto principal de livros sagrados, sendo o mais próximo do que se pode chamar de uma Bíblia judaica. O conteúdo do Tanakh é equivalente ao Antigo Testamento cristão, porém com outra divisão), vem depois do Livro de Ester e antes
do Livro de Salmos. É considerada a obra prima da literatura do movimento
de Sabedoria. Também é considerada uma das mais belas histórias de prova e fé.
Conta a história de Jó, onde o livro mostra que era um homem temente à Deus e
o agradava. Viveu na terra de Uz, onde atualmente se
encontra o Iraque.
Há indícios de que viveu entre os séculos XVII a.C.(1683a.C.) a XVI a.C. (1543a.C.).
Jó é
o primeiro do grupo de livros do AT chamados poéticos, os outros são Salmos,
Provérbios, Eclesiastes e Cântico dos Cânticos ou Cantares de Salomão.
AUTOR:
A autoria de Jó é incerta. Alguns eruditos atribuem o livro a Moisés. Outros atribuem a um dos antigos sábios, cujos escritos podem se encontrados em Provérbios ou Eclesiastes. Talvez o próprio Salomão tenha sido seu autor.
A autoria de Jó é incerta. Alguns eruditos atribuem o livro a Moisés. Outros atribuem a um dos antigos sábios, cujos escritos podem se encontrados em Provérbios ou Eclesiastes. Talvez o próprio Salomão tenha sido seu autor.
DATA:
Os procedimentos, os costumes e o estilo de vida geral do livro de Jó são do período patriarcal. Apesar dos estudiosos não concordarem quanto à época em que foi compilado, este texto é obviamente o registro de uma tradição oral muito antiga. Aqueles que atribuem o livro a Moisés acham que a história surgiu lá pelo séc. XV aC. Ouros acham que surgiu lá pelo séc. II aC. A maior parte dos conservadores atribuem Jó ao período salomônico, pela metade do séc. X aC.
Os procedimentos, os costumes e o estilo de vida geral do livro de Jó são do período patriarcal. Apesar dos estudiosos não concordarem quanto à época em que foi compilado, este texto é obviamente o registro de uma tradição oral muito antiga. Aqueles que atribuem o livro a Moisés acham que a história surgiu lá pelo séc. XV aC. Ouros acham que surgiu lá pelo séc. II aC. A maior parte dos conservadores atribuem Jó ao período salomônico, pela metade do séc. X aC.
CONTEÚDO:
A própria Escritura atesta que Jó foi uma pessoa real. Ele é citado em Ez 14.14 e Tg 5.11. Jó era um gentil. Acredita-se que era descendente de Naor, irmão de Abraão. Conhecia Deus pelo nome de “Shaddai” - o Todo Poderoso. (Há 30 referências a Shaddai no Livro de Jó). Ele era um homem rico e levava um estilo de vida siminômade.
A própria Escritura atesta que Jó foi uma pessoa real. Ele é citado em Ez 14.14 e Tg 5.11. Jó era um gentil. Acredita-se que era descendente de Naor, irmão de Abraão. Conhecia Deus pelo nome de “Shaddai” - o Todo Poderoso. (Há 30 referências a Shaddai no Livro de Jó). Ele era um homem rico e levava um estilo de vida siminômade.
O
Livro de Jó tem sido chamado de “poema dramático de uma história épica”. Os
caps 1-2 são um prólogo que descreve o cenário da história. Satanás
apresenta-se ao Senhor, junto com os filhos de Deus, e desafia a piedade de Jó,
dizendo: “Porventura, teme Jó a Deus debalde?” (1.9). Vai mais longe e sugere
que se Jó perdesse tudo o que possuía, amaldiçoaria a Deus. Deus dá licença a
satanás para provar a fé que tinha Jó, privando-o de sua riqueza, da sua
família e, finalmente, da sua saúde. Mesmo assim, “em tudo isto não pecou Jó
com os seus lábios” (2.10). Jó, então, é visitado por três amigos—Elifaz, o
temanita; Bildade, o suíta e Zofar, o naamatita; que ficam impressionados pela
deplorável condição de Jó que permanecem sentados com Jó durante sete dias sem
dizer uma só palavra.
A
maior parte do livro é composta por três diálogos entre Jó e Zofar, seguidos
pelo desafio de Eliú a Jó. Os quatro homens tentam responder a pergunta: “ Por
que sofre Jó?” Elifaz, argumentando a partir da sua experiência, declara que Jó
sofre porque pecou. Argumenta que aqueles que pecam são punidos. Como Jó está
sofrendo, obviamente pecou. Bildade, sustentando sua autoridade na tradição,
sugere que jó é um hipócrita. Também ele faz a inferência de que se os
problemas vieram, então Jó deve ter pecado. “Se fores puro e reto, certamente,
logo despertará por ti” (8.6). Zofar condena Jó por verbosidade, presunção, e
pecaminosidade, concluindo que Jó está recebendo menos do que merece: “Pelo que
sabe Deus exige de ti menos do que merece a tua iniqüidade” (11.6).
Os
três homens chegam basicamente à mesma conclusão: o sofrimento é conseqüência
direta do pecado, e a iniqüidade é sempre punida. Argumentam que é possível
avaliar o favor ou desfavor de Deus a alguém pela prosperidade ou adversidade
material. Assumem erroneamente que o povo pode compreender os caminhos de Deus
sem levar em conta o fato de que as bênçãos e a retribuição divina podem ir
além da vida presente.
Na sua resposta aos seu amigos, Jó reafirma a sua inocência, dizendo que a experiência prova que tanto o justo como o injusto sofrem, e ambos desfrutam momentos de prosperidade. Lamenta o seu estado deplorável e as sua tremendas perdas, expressando a sua tristeza em relação a eles por acusarem-no em lugar de trazer-lhe consolo.
Na sua resposta aos seu amigos, Jó reafirma a sua inocência, dizendo que a experiência prova que tanto o justo como o injusto sofrem, e ambos desfrutam momentos de prosperidade. Lamenta o seu estado deplorável e as sua tremendas perdas, expressando a sua tristeza em relação a eles por acusarem-no em lugar de trazer-lhe consolo.
Depois
que os três amigos terminam, um jovem, chamado Eliú, confronta-se com Jó, que
prefere não responder suas acusações. O argumento de Eliú pode ser resumido
desta maneira: Deus é maior do que qualquer ser humano, isso significa que
nenhuma pessoa tenha o direito ou autoridade de exigir uma explicação dele.
Argumenta que o ser humano não consegue entender algumas coisas que Deus faz.
Ao mesmo tempo, Eliú sugere que Deus irá falar se ouvirmos. A sua ênfase está
na atitude do sofredor, ou seja, uma atitude de humildade levará Deus a
intervir. Essa é a essência da sua mensagem: em vez de aprender com o seu
sofrimento, Jó demonstra a mesma atitude dos ímpios para com Deus, e esta é a
razão pela qual ainda está sofrendo aflição. O apelo de Eliú a Jó é: 1) ter fé
verdadeira em Deus, em vez de ficar pedindo explicação. 2) Mudar a sua atitude
para uma atitude de humildade.
Não se deve concluir que todas as objeções dos amigos de Jó representem tudo o que se pensava de Deus durante aquela época. Na medida em que a revelação da natureza de Deus foi se fazendo conhecida através da história e das Escrituras, descobrimos que algumas dessas opiniões eram incompletas. Evidentemente, isso não faz com que o texto seja menos inspirado, antes nos dá um relato inspirado pelo ES dos incidentes como realmente aconteceram.
Quando os quatro concluíram, Deus respondeu a Jó de dentro de um remoinho. A resposta de deus não é uma explicação dos sofrimentos de Jó, mas, através de uma série de perguntas, Deus procura tornar Jó mais humilde. Quando relemos a fala de Deus através do remoinho, tiramos três conclusões a respeito do sofrimento de Jó: 1) não aparece a intenção de se revelar a Jó a causa dos seus sofrimentos. Deus não podia, provavelmente, explicar alguns aspectos do sofrimento humano, no momento em que acontece, sem o risco de destruir o próprio objetivo que esse sofrimento é destinado a cumprir. 2) Deus se envolve com a realidade do ser humano: Jó e o seu sofrimento são suficientes que Deus fale com ele. 3) o propósito de Deus também era o de levar Jó a abrir mão da sua justiça própria, da sua defesa própria e sabedoria auto-suficiente, de forma que pudesse buscar esses valores em Deus.
Não se deve concluir que todas as objeções dos amigos de Jó representem tudo o que se pensava de Deus durante aquela época. Na medida em que a revelação da natureza de Deus foi se fazendo conhecida através da história e das Escrituras, descobrimos que algumas dessas opiniões eram incompletas. Evidentemente, isso não faz com que o texto seja menos inspirado, antes nos dá um relato inspirado pelo ES dos incidentes como realmente aconteceram.
Quando os quatro concluíram, Deus respondeu a Jó de dentro de um remoinho. A resposta de deus não é uma explicação dos sofrimentos de Jó, mas, através de uma série de perguntas, Deus procura tornar Jó mais humilde. Quando relemos a fala de Deus através do remoinho, tiramos três conclusões a respeito do sofrimento de Jó: 1) não aparece a intenção de se revelar a Jó a causa dos seus sofrimentos. Deus não podia, provavelmente, explicar alguns aspectos do sofrimento humano, no momento em que acontece, sem o risco de destruir o próprio objetivo que esse sofrimento é destinado a cumprir. 2) Deus se envolve com a realidade do ser humano: Jó e o seu sofrimento são suficientes que Deus fale com ele. 3) o propósito de Deus também era o de levar Jó a abrir mão da sua justiça própria, da sua defesa própria e sabedoria auto-suficiente, de forma que pudesse buscar esses valores em Deus.
O
ESPÍRITO SANTO EM AÇÃO:
Eliú, em seu debate com Jó, faz três declarações
significativas sobre o papel do Espírito Santo no relacionamento do povo com
Deus. Em 32.8, declara que o nível de compreensão de uma pessoa não está
relacionada à sua idade ou etapa de vida, mas é antes o resultado da operação
do Espírito de Deus. O Espírito é o autor da sabedoria dando a cada um a
capacidade de conhecer e tirar lições pessoais das coisas que acontecem na
vida. Assim, conhecimento e sabedoria são bênçãos do Espírito aos homens.
O Espírito de Deus é também a fonte da
própria vida (33.4). Se não fosse pela influência direta do Espírito, o homem
como nós o conhecemos não teria chegado a existir. Assim foi na criação
original do homem, e assim continua sendo. Eliú declara que a sua própria
existência dá testemunho do poder criador do Espírito. O Espírito de Deus é o
Espírito da vida.
Como o Espírito de Deus dá vida e sabedoria ao homem, ele também é essencial à própria continuidade da raça humana. Se Deus tivesse que desviar a sua atenção para outro lugar, se tivesse que retirar o seu Espírito que dá vida deste mundo, certamente a história humana chegaria ao seu fim (34.14,15). A intenção de Eliú é deixar claro que Deus não é caprichoso nem egoísta, pois cuida do ser humano, sustenta-o de forma constante pela abundante presença do seu Espírito. Dessa forma, o Espírito Santo no livro de Jó é o criador e mantenedor da vida, conferindo –lhe significado e racionalidade.
Como o Espírito de Deus dá vida e sabedoria ao homem, ele também é essencial à própria continuidade da raça humana. Se Deus tivesse que desviar a sua atenção para outro lugar, se tivesse que retirar o seu Espírito que dá vida deste mundo, certamente a história humana chegaria ao seu fim (34.14,15). A intenção de Eliú é deixar claro que Deus não é caprichoso nem egoísta, pois cuida do ser humano, sustenta-o de forma constante pela abundante presença do seu Espírito. Dessa forma, o Espírito Santo no livro de Jó é o criador e mantenedor da vida, conferindo –lhe significado e racionalidade.
ESBOÇO DE JÓ:
Introdução
1.1-2.13
Jó é consagrado e rico 1.1-5
Satanás desafia o caráter de Jó 1.6-12
Satanás destrói as propriedades e os filhos de Jó 1.13-22
Satanás ataca a saúde de Jó 2.1-8
Reação da esposa de Jó 2.9,10
A visita dos amigos de Jó 2.11-13
Satanás desafia o caráter de Jó 1.6-12
Satanás destrói as propriedades e os filhos de Jó 1.13-22
Satanás ataca a saúde de Jó 2.1-8
Reação da esposa de Jó 2.9,10
A visita dos amigos de Jó 2.11-13
I. Diálogo entre Jó e os
seus três amigos 3.1-26.1
Clamor de desespero de Jó
3.1-26
Primeiro diálogo 4.1-14.22
Segundo diálogo 15.1-21.34
Terceiro diálogo 22.1-26.14
Primeiro diálogo 4.1-14.22
Segundo diálogo 15.1-21.34
Terceiro diálogo 22.1-26.14
II.Discurso final de Jó aos
seus amigos 27.1-31.40
III. Eliú desafia Jó 32.1-37.24
IV. Deus responde de um remoinho 38.1-41.34
V. A resposta de Jó 42.1-6
VI. Parte histórica final 42.7-17
III. Eliú desafia Jó 32.1-37.24
IV. Deus responde de um remoinho 38.1-41.34
V. A resposta de Jó 42.1-6
VI. Parte histórica final 42.7-17
FONTE:
Bíblia Plenitude
http://pt.wikipedia.org/wiki/
HALLEY, Henry H. - Manual
Bíblico
Compilado
por: Asp. Cláudio Carmello
Nenhum comentário:
Postar um comentário